sexta-feira, 27 de março de 2009

A Camargo Corrêa e sua estranha bicharada

A jornalista Eliane Catanhêde está indignada, faz coro com os que acham que a PF exagerou, que as gravações mostram que eram transações normais e legais, apenas doações de campanha. Diz ela hoje:


O que mais chama a atenção é um diretor dizer a outro numa gravação que pagou R$ 300 mil "a Agripino e partido". Ok. Agripino vem a público, diz que foi doação de campanha e que recebeu mesmo e apresenta o recibo. Mata a cobra e mostra o pau. Ou doação de campanha é crime?


Mas o interessante é que o próprio jornal da colunista relata estranhos diálogos para quem apenas trata de doações legais. Diz matéria de Mario Cesar Carvalho e
Lilian Christofoletti:


Segurança com as conversas é uma obsessão entre os diretores da Camargo Corrêa. Eles recorrem a telefones públicos, usam Skype (telefonia via internet), telefone criptografado (com códigos que impediria escutas), associado a "roaming" (fora da área original).

Os códigos usados para as remessas internacionais remetem a um zoológico. Em vez de citar nomes dos que vão receber as remessas, os executivos e doleiros falam em nomes de animais. Arruda Botelho pergunta, em setembro, ao suposto doleiro Kurt Paul Pickel: "Tá bom, e você recebeu o negócio do canguru?". Noutra conversa, falam de "Austrália" e "1.200 milhas" -possível referência a valores. Também são citados camelo, cachorro e vaca.

Kurt parece brincar com o código numa conversa com Pietro em que parece pedir dinheiro à empreiteira: "Professor, o canarinho aqui está precisando de alpiste".



Eliane, imagino que você tenha alguma informação privilegiada, quem seria a cobra que entrou no negócio do Agripino?

3 comentários:

Anônimo disse...

Essa mulherzinha tá se fazendo de porco míope prá comer em mais de um cocho! Doação contabilizada, registrada, é legal. Doação por fora é crime.Nem ela acredita no que escreveu, mas com certeza é uma "profissional" que não questiona o conteúdo daquilo que, por encomenda, foi contratada para escrever.

Unknown disse...

Pra rir ou chorar ?
Elas infestam as tvs e jornais.
Que coisinha triste ?

Abrs

Anônimo disse...

SOBRE CUPINIZAÇÃO DO ESTADO:

Filha de FHC, “encostada” no Senado, já custou mais de R$ 1 milhão ao contribuinte

Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), tem o salário de R$ 7600,00 no Senado.

Eles está comissionada no gabinete do senador demo-pefelista Heráclito Fortes (DEM/PI), desde 2003, quando seu pai, FHC, deixou a presidência da República.

O valor pago pelo Senado nestes 74 meses, desde 2003, à filha de FHC, além de 13º salário por 6 anos, soma o equivalente à R$ 608.000,00.

Sobre este salário base, há os encargos da folha de pagamento, abonos de férias, horas extras, etc., etc., etc.

Com isso o encosto da filha de FHC no Senado já deve ter custado ao contribuinte brasileiro mais de R$ 1 milhão, desde 2003.

Mas a sangria nos cofres públicos não param por aí.

fonte: BlogAmigosdoPresidente