segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Computar não ofende

Primeira coisa a pensar na volta ao noticiário de Salvatore Cacciola é pura contabilidade. Nossa cansada elite critica o bolsa-família, reclama de seus propósitos, de seus gastos. Mas o governo FHC, seu legítimo representante, usou de R$ 1,6 bilhão para tentar salvar um único banco, o falecido Marka. Algo como cerca de dois meses de salvação para mais de 11 milhões de famílias (R$ 819 milhões ao mês, segundo dados oficiais). Disseram que com isso evitavam uma crise bancária que perigava virar “sistêmica”.

Quer dizer, crise no lar de pobre não tem perigo de virar sistêmica.

Um comentário:

Anônimo disse...

tucano quer que pobre se foda, meu caro. parabens pelo blog!