quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Osso duro mesmo

Eu vi tropa de elite. No piratão. Comentei com meu companheiro que a galera ia aplaudir as cenas de tortura. Tipo quando no cidade de Deus o dadinho é o caralho virou herói. Claro que é horrível, lamentável achar q o Capitão Nascimento pode ser visto como um também. Mas o zé pequeno já virou. assim como o Olavo da novela. e assim vai. (esse é outro post, aliás)

Eu achei o filme quase bobo. Sério. Quem vive nas "comunidade" como eu sabe que é dali pra pior mesmo. Que os consumidores de droga podem pagar 50 pila no branco. Isso é grana pra quem tá do lado de cá, viu? Que os azuis são mais fáceis de comprar que água em dia de calor. Que todo mundo sabe que o Bope TORTURA. Ah, o filme mente que eles são incorruptíveis, mas caralho, é cinema. CI-NE-MA. O James bond tb não faz tudo aquilo, confere?

Mas... somos o país dos sociólogos, técnicos de futebol e críticos de cinema, não é mesmo? Então todo mundo sai indignado comentando, tecendo teses favoráveis e contrárias ao filme.

O que tem mais me chamado atenção desses últimos debates pautados pelo jornalzinho tijucano O Globo é o susto diante da grande reação das platéias do filme.

Pára tudo. Que platéias?

O filme só passou no Odeon para 800 convidados de gala do Festival do Cinema do Rio. Isso é gente como eu? Como você? Pode contar que não, parceiro. Passou em mais uma sessão em uma sala pequena do festival. E só.

Então, ó indignados de plantão e pauteiros do jornal: quem estava nos cinemas eram vocês.

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