A volta de Salvatore Cacciola me fez ler e reler algumas coisas, como estas frases tiradas de texto do jornalista Alberto Dines, no Observatório da Imprensa:
“Nossa imprensa sabe fazer barulho, não sabe descobrir os motivos para fazer barulho”
“Nosso jornalismo é praticado pelos editores e opinionistas. Repórteres ficam em segundo plano. A não ser quando se tornam dublês de opinionistas. Jornais e revistas esqueceram de investir em repórteres. São poucos, mal pagos e mal aproveitados”
“Criamos um jornalismo de repercussão, errático e inconseqüente”
“Nossa imprensa diária foi empurrada para o beco sem saída dos malabarismos marqueteiros...”
“O novo new journalism brasileiro é fragmentado, espasmódico e, por isso, sensacionalista, vulnerável sempre aos interesses de informantes”
“...a imprensa atrela-se a interesses político-partidários quando deveria manter-se acima deles”
Erraram os que imaginam ele estar se referindo a algo recente. Na verdade criticava a cobertura da CPI dos Bancos, enterrada em 1999, esquecida por esta mesma imprensa. Sua análise era para cobrar objetividade na apuração e um maior equilíbrio em ouvir os envolvidos na treta.
Pois é, concluam vocês, eu digo que equilíbrio no bofó dos outros é refresco.
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Um comentário:
O que não falta nesta na política, nos jornais é canalhas meu caro.
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