quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Amor, Marx

Ando lendo Sobre o Amor, do Leandro Konder. Lendo e gostando, aliás. Podem pensar vocês, ô comunistinha essa aí, lendo Konder.
Taí, talvez seja mesmo muito demodé ler sobre amor, filosofia, história do pensamento e ora, bolas, Marx.

Já há uns anos fiquei sabendo que não existem mais marxistas (apesar de achar que eles fazem falta, muita falta. Aliás, acho que eles existem, mas estão escondidinhos ;).

Até na academia (não a dos aparelhos, ops, a que talvez pode ser de aparelhos, mas de outro tipo, bien sur), os estudiosos do velho Karl não são mais chamados de marxistas, para não se misturar com essa coisa antiga, entende?

Pois bem, lendo o velho Konder, me deparo com interessantíssimas concepções do amor marxista que ultrapassam e muito aquela noção do senso comum - a qual me filiava, inclusive - que, sobre desse tema, o alemão se limitava saber maltratar a esposa.
Ora, que tola fui.

Marx defendia o amor no plano teórico e também o viveu de forma intensa com Jenny.
Mas sua discussão em torno do conceito de amor não se limitava de forma alguma ao amor marital ou sexual.

Continua...

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