domingo, 30 de setembro de 2007

Veja: o desespero do panfletão

Não há limites para o embuste da revista Veja. Em sua última edição ela coloca sua máquina de desinformação e mentiras para tentar mudar a história, recontando um Che Guevara como frio assassino, segundo ela, bem longe da visão romântica que o cercou até hoje. Para isso, usa como fontes confiáveis o escritor cubano Huber Matos, um notório renegado dos ideais da revolução e Felix Rodrigues, um agente da CIA, que esteve presente no assassinato do revolucionário. Este é o jornalismo verdade da revista, que pertence a uma editora que usa empresas fantasmas para esconder uma enorme maracutaia de venda de seu capital social.

CPI da TVA-Abril já!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Osso duro mesmo

Eu vi tropa de elite. No piratão. Comentei com meu companheiro que a galera ia aplaudir as cenas de tortura. Tipo quando no cidade de Deus o dadinho é o caralho virou herói. Claro que é horrível, lamentável achar q o Capitão Nascimento pode ser visto como um também. Mas o zé pequeno já virou. assim como o Olavo da novela. e assim vai. (esse é outro post, aliás)

Eu achei o filme quase bobo. Sério. Quem vive nas "comunidade" como eu sabe que é dali pra pior mesmo. Que os consumidores de droga podem pagar 50 pila no branco. Isso é grana pra quem tá do lado de cá, viu? Que os azuis são mais fáceis de comprar que água em dia de calor. Que todo mundo sabe que o Bope TORTURA. Ah, o filme mente que eles são incorruptíveis, mas caralho, é cinema. CI-NE-MA. O James bond tb não faz tudo aquilo, confere?

Mas... somos o país dos sociólogos, técnicos de futebol e críticos de cinema, não é mesmo? Então todo mundo sai indignado comentando, tecendo teses favoráveis e contrárias ao filme.

O que tem mais me chamado atenção desses últimos debates pautados pelo jornalzinho tijucano O Globo é o susto diante da grande reação das platéias do filme.

Pára tudo. Que platéias?

O filme só passou no Odeon para 800 convidados de gala do Festival do Cinema do Rio. Isso é gente como eu? Como você? Pode contar que não, parceiro. Passou em mais uma sessão em uma sala pequena do festival. E só.

Então, ó indignados de plantão e pauteiros do jornal: quem estava nos cinemas eram vocês.

Negócios de mineiros

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mais sobre educação e elites

Essa eu li na diagonal. Pq, na boa, ler os jornais está ficando cada dia mais irritante. Mas um dos pontos da matéria sobre o projeto de educação de Chávez era a crítica da idéia da padronização do ensino.

Taí. GENIAL. Os alunos das escolas como a Parque, Santo Agostinho, Teresiano, ou qualquer outro que custe mais de R$2.500,00

(aliás, abro este parêntese necessário. Eles agora organizam passeatas com a PUC! Com carros batedores na frente, seguranças ao lado, câmeras High Definition filmando tudo para os documentários que eles irão produzir... já tão novos e tão cansados...)

realmente não podem aprender a mesma coisa que alunos das escolas públicas. Que isso! Absurdo! Já que tô pagando, meus meninos têm que saber mais. Imagina se algum deles luta pela universalização do ensino público, pela democratização da informação, claro que não. Quem quer manter as diferenças, jamais poderia concordar com a idéia de manter um padrão para o ensino.

Aliás, alguns teóricos das teoria das elites, como Michels ou Pareto explicam longamente como e porque quem está no andar de cima assim continua. E mantêm seus filhos lá também. A educação diferenciada está no cerne da questão.

Livros servem para fogueiras

Deve pensar o cidadão que tb afirma que o Brasil não é racista.
Então, ele discorda do que o tal livro didático apresenta e sugere a fogueira?
Eu discordo das bundas o dia todo na TV. Das propagandas racistas (ah, mas não somos, né?). Discordo de anúncios de cerveja de tarde e junto da programação esportiva (meus filhos pequenos assistem aquilo, cacete!). Mas o que penso é censura, e TODA censura é burra, de acordo com o anúncio pela patrocinado pela Tv Globo.
O que eu sugiro é censura. E das burras.
Mas... o que ele está fazendo é o quê mesmo?

Ps. este post já estava encomendando quando vi que meu brilhante sócio Jurandir (aliás, oi, Jura, tudo bem?) havia pensando a mesma coisa. Mas ele sabe desenhar ;)

E na Central Globo de Jornalismo e Educação...

Ditadura no bofó dos outros...

O Sr. Ali Kamel condenou um livro por este conter, segundo ele, elogios a ditaduras socialistas. Não é verdade. O livro é crítico com elas. Até ao contrário da essência da teoria revolucionária marxista, de implantação de uma ditadura da maioria contra a ditadura da minoria, com o propósito de eliminar as desigualdades e implantar uma nova ordem sem exploradores.

Ao que parece esta ditadura da minoria é muito bem-vinda na TV Globo. O Jornal Nacional comprova ao não mostrar imagens do estudante Andrew Meyers, da Universidade da Flórida, sendo agredido com choques elétricos por cinco policiais, depois que questionou o senador John Kerry , durante palestra, sobre sua falta de reação ao ter sido derrotado por Bush em mais uma fraude eleitoral, o que está publicado em livro, de Greg Palast, que portava enquanto discursava ao microfone.

O problema para a Globo não é a existência de ditaduras, pois a de Bush, que impede com violência a expressão de um estudante, não merece atenção em seu jornalismo, dirigido por Ali Kamel. Mas ainda podemos ver o vídeo no YouTube, enquanto a sanha ditatorial da minoria não descobrir uma maneira de nos impedir.

Reportagem e um bom comentário estão no blog do Rizzolo.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

E Mr. Kane ajuda Aécio Neves

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

E ainda o Cidadão Kane

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O canavial e a cana

Presencio uma discussão sobre os últimos dados de aumento de renda. Pois é. Os dados melhoraram, sob todos os aspectos.
Mas críticas não faltam.
Desde os jornais (ooooh, claaaaro), que buscam aqui e ali informações para desqualificar os últimos anos do governo (é, a renda subiu, a desigualdade diminuiu, mas aqui e ali esta ainda está medonha!)
Dados econômicos, sob a chancela do ibge, ipea ou fgv têm muita credibilidade. Os do Dieese a rapeize nem vê mais, mas bora para a PNAD, que os leitores já conhecem.

Resumindo a ópera do que presenciei:

ouço a seguinte frase: olha só, tem trabalhador do canavial que prefere não trabalhar, colocar filho na escola e ficar recebendo bolsa-família! Oh. o horror, o horror.

Uma pessoa pontua: mas veja bem, isso pode pressionar os usineiros a não pagar a miséria que eles pagam por um trabalho quase escravo, não? E ainda veja só, é negócio pro cara e pro país, que vê os meninos dele estudando...

O outro: aaah, bando de vagabundo. Querem moleza.

A tal pessoa: mas essa pressão pode melhorar o índice da distribuição de renda, já que o usineiro, para ter cortadores de cana, terá que oferecer mais do que oferece para manter aquele lucro fabuloso...

O outro: mas veja bem... minha empregada, quando pedi para ela trabalhar domingo, não aceitou.

Acho que não preciso falar mais nada.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Ler não ofende

A volta de Salvatore Cacciola me fez ler e reler algumas coisas, como estas frases tiradas de texto do jornalista Alberto Dines, no Observatório da Imprensa:

“Nossa imprensa sabe fazer barulho, não sabe descobrir os motivos para fazer barulho”

“Nosso jornalismo é praticado pelos editores e opinionistas. Repórteres ficam em segundo plano. A não ser quando se tornam dublês de opinionistas. Jornais e revistas esqueceram de investir em repórteres. São poucos, mal pagos e mal aproveitados”

“Criamos um jornalismo de repercussão, errático e inconseqüente”

“Nossa imprensa diária foi empurrada para o beco sem saída dos malabarismos marqueteiros...”

“O novo new journalism brasileiro é fragmentado, espasmódico e, por isso, sensacionalista, vulnerável sempre aos interesses de informantes”

“...a imprensa atrela-se a interesses político-partidários quando deveria manter-se acima deles”


Erraram os que imaginam ele estar se referindo a algo recente. Na verdade criticava a cobertura da CPI dos Bancos, enterrada em 1999, esquecida por esta mesma imprensa. Sua análise era para cobrar objetividade na apuração e um maior equilíbrio em ouvir os envolvidos na treta.

Pois é, concluam vocês, eu digo que equilíbrio no bofó dos outros é refresco.

Computar não ofende

Primeira coisa a pensar na volta ao noticiário de Salvatore Cacciola é pura contabilidade. Nossa cansada elite critica o bolsa-família, reclama de seus propósitos, de seus gastos. Mas o governo FHC, seu legítimo representante, usou de R$ 1,6 bilhão para tentar salvar um único banco, o falecido Marka. Algo como cerca de dois meses de salvação para mais de 11 milhões de famílias (R$ 819 milhões ao mês, segundo dados oficiais). Disseram que com isso evitavam uma crise bancária que perigava virar “sistêmica”.

Quer dizer, crise no lar de pobre não tem perigo de virar sistêmica.

sábado, 15 de setembro de 2007

Democracia para quem precisa


Com imagem de Sandro Botticelli, a história de Onesti (detalhe do terceiro episódio), Museu do Prado, Madri

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

de grão em grão

Taí. Finalmente um movimento ao qual quero aderir, iniciado pelo caríssimo Eduardo.

Acho que o Rio de Janeiro devia se mobilizar para pressionar essa mídia do balneário também...

vergonha é roubar e não poder carregar

tudo mundo tem vergonha do senado. da câmara. alguns têm vergonha do português do presidente.
e a maioria fica indignadíssima de acordo com a cara de indignado do willian bonner.
well, eu tb morro der vergonha de ter o renan calheiros como senador da república. mas ainda prefiro que o senado exista. e aliás, que volte a funcionar. se estamos em uma democracia, que as regras sejam cumpridas, que as pessoas tenham seus julgamentos.
Se eu acho se é justo? claro que não. Um trabalhador não tem os mesmos direitos q um senador, um ministro ou um rico mesmo sem títulos. não, não acho nada justo. mas nesse modelo no qual vivemos, a regra é essa.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O crepúsculo

Osamagate 2


Há motivos para alguém sugerir que o governo americano tinha interesses no resultado dos atentados de 11 de setembro? Sugiro a leitura de THE GRAND CHESSBOARD - American Primacy And It's Geostrategic Imperatives," de Zbigniew Brzezinski. Seu autor, o mais velho na foto acima, é professor de política externa americana na Universidade Johns Hopkins, foi secretário de defesa no governo Jimmy Carter, teve participação no governo Ronald Reagan e no de Bush pai, é conselheiro do Centro Internacional de estudos estratégicos e mais uma extensa lista de atividades que o credencia como um guru das empreitadas americanas pelo planeta. Não são precisos muitos neurônios para entender que tudo o que está sendo feito pelo governo Bush segue a cartilha do “professor”. O que nele está escrito, desnuda de forma clara a estratégia dos EUA de dominar o mundo, e é praticamente uma confissão de culpa.

Segundo ele, é necessário que os EUA exerçam seu papel de liderança em uma nova ordem mundial, sem competidores, controlada apenas pelos interesses de bancos, empresas e da elite dominante. Para tal, deve-se ter em conta uma estratégia de guerra que vise garantir o domínio deste grande tabuleiro. Do contrário, ameaça sobrevir um mundo em caos.

O centro da disputa, diz Brzezinski, é a Eurásia, o território que vai do leste da Alemanha até o Pacífico, abraçando Russia, China, o Oriente Médio e o subcontinente indiano. Diz:

“Desde que os continentes começaram a interagir politicamente, há cinco séculos atrás, a Eurásia passou a ser o centro do poder mundial”

“A chave para controlar a Eurásia é controlar as repúblicas da Ásia Central. E a chave para controlar a Ásia Central é o Uzbequistão”


Arrogante, né? Vale lembrar que neste país o movimento militar americano é intenso há muitos anos e foi citado por Bush, logo após os atentados, como o primeiro lugar para um grande desembarque de tropas.

Mas não fica nisso, suas idéias são mais radicais:

“A última década do século XX testemunhou uma mudança radical nas relações internacionais. Pela primeira vez, um poder de fora da Eurásia emergiu não apenas como árbitro das relações de poder entre as repúblicas deste território, mas como o supremo poder mundial. O colapso da União Soviética foi o último passo para a ascensão do poder ocidental, os EUA como o único e verdadeiro poder global”

“Neste contexto, a gerência da Eurásia é crítica para a América. A Eurásia, maior continente do mundo, é também o de maior importância geopolítica. Um poder que domine a Eurásia passa ter controle sobre duas das três mais produtivas regiões do planeta. Uma simples olhada no mapa sugere que o controle da Eurásia subordina a África, o Hemisférios Ocidental”

“...entretanto, é imperativo que nenhuma força eurasiana apareça, capaz de exercer alguma dominação na região e desta forma desafiar os EUA. A formulação de uma abrangente e completa geoestratégia para a Eurásia é a proposta deste livro”

“O recuo do poder americano no mundo, a emergência de outra nação rival, pode produzir uma imensa instabilidade internacional, logo estimulando uma anarquia global”

E aqui, o que me parece mais grave de tudo:

“A postura da opinião pública americana em relação ao poderio externo dos EUA tem sido muitas vezes ambivalente. A população só apoiou o engajamento da América na segunda Guerra Mundial em função do choque causado pelo ataque a Pearl Harbour”

“Além disso, como a América se torna a cada dia uma sociedade mais multi-cultural, fica mais difícil de se achar um consenso sobre assuntos de política externa, a menos na circunstância de uma massiva e percebida ameaça externa”



Qualquer semelhança com episódio acontecido há seis anos não será mera coincidência.

E a propósito: a foto acima foi publicada pelo The New York Village Voice, quando Brzezinski visitava seu bom garoto, Osama bin Laden, ao seu lado, em treinamento no exército do Paquistão, em 1981. Foto creditada a Agência Sygma/Corbis, Paris.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Osamagate 1


Esta alegre família de 22 irmãos, fotografados no verão da Suécia, em 1971, tem muitos significados na história mundial recente. Pertencem a mais abastada família da Arábia Saudita, riqueza só menor que a da real, com quem eles têm grandes afinidades. Foram todos educados no exterior, têm hábitos ocidentais e um enorme talento para negócios, herdados do pai, morto em 1968.

Desde 1979, quando o irmão mais velho, Salem bin Laden, investiu em uma certa Arbusto Energy, então propriedade do atual presidente americano, a família está presente em grandes negócios nos EUA. Por enorme coincidência, sempre com os mesmos Bush. Em 26 de outubro de 2001, os Bin Laden distribuíram uma lacônica nota a imprensa, para divulgar que retiravam US$ 2 milhões de dólares de seu investimento no Carlyle Group, um dos principais fornecedores de armas do Pentágono, onde Bush pai teve assento na direção, funcionando como um grande vendedor de seus produtos pelo mundo.

30 anos após, também, por enorme coincidência, o jovem assinalado na foto, Osama bin Laden, aqui aos 14 anos, viria a estar de novo fortemente envolvido com a família Bush. Mas, nem sempre esteve distante. Em 1985, por decisão do presidente Ronald Reagan, um forte amigo da família petroleira americana, foram feitos pesados investimentos na brigada muçulmana contra o Afeganistão soviético. O investimento foi feito via a ISI, a central de inteligência do Paquistão, que tinha ali Osama como dos principais organizadores do grupo. Mais adiante, em 1996, em Mogadíscio, na Somália, o mesmo Osama foi o anfitrião da reunião, com representantes da mesma ISI, que preparou nova brigada de muçulmanos para se incorporarem ao Kosovo Liberation Army,a KLA, que lutou na Chechênia pelos interesses estratégicos americanos, até 1998. Desta data, à frente, o departamento de estado americano e suas centrais de inteligência divulgaram a notícia de que o cara surtou, se transformando em um fundamentalista radical, inimigo dos interesses americanos. As razões, os fatos, desta virada tão radical, nunca foram provados, nem ao menos explicados, menos ainda apurados pela mídia internacional. Ao contrário das informações que aqui indico, que podem ser pesquisadas, ampliadas e comprovadas. Temos que conviver com um Osama bin Laden, alardeado como grande terrorista internacional, que ocasionalmente aparece em vídeos caseiros para impor seu medo em momentos chaves: antes, pouco antes da reeleição de Bush; na última semana, pouco antes da discussão no congresso americano da continuidade da guerra do Iraque. Parece que ele continua bastante fiel aos seus amigos do Texas.

No próximo post: o grande estrategista do Osamagate.

11/9

Hoje tem um tanto de gente chorando seus mortos. E não só aqueles que foram despedaçados nos prédios do WTC. Não podemos esquecer dos outros milhares q desapareceram após os supostos atentados que justificaram muitos e muitos assassinatos.
Ah, sim. Supostos. E claro que justificaram ações e ataques norte americanos por aí.
Vejam os fatos, pesquisem, busquem, estudem. Esqueçam as crenças.
Aliás, a cada dia me convenço mais que onde tem crença é do lado de quem acredita que um moço com um passado de playboy americano tenha surtado e comandado os tais ataques direto de uma caverna. Hein?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

O jabaculê institucionalizado


O colunista Ancelmo Gois, no Globo de quinta-feira última, publica foto de manifestantes recolhendo votos no plebiscito que pede a anulação da venda da Vale do Rio Doce. Diz que a votação não empolgou. Segundo ele, por que o governo dá apoio envergonhado à causa, já que a campanha eleitoral de Lula recebeu R$ 4,3 milhões da mineradora.

Inaugurou a explicito conceito do toma-lá-dá-cá no jornalismo, algo antes só creditado às hordas dos maus políticos. Se recebeu, deveria ter ficado quietinho. O mesmo diz quanto a CNBB, que ganhou contribuição para a Campanha da Fraternidade. Agora, traindo quem lhe agradou com o regalo, pede a revisão da venda da Vale.

Talvez este comentário do jornalista ajude a melhor entender o processo, cercado de controvérsias. Afinal, a empresa foi vendida por pouco mais de três vezes seu lucro líquido ao ano. O lance inicial foi proposto por um grupo de avalistas, entre eles o Bradesco, que se tornou sócio da mineradora após o leilão. Sem falar na atuação na venda do senhor Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de FHC e Serra, suspeito à época de atuar para fazer uma caixinha de R$ 15 milhões, sabe-se lá para o que, ou para quem . Quem sabe para também agradar com minos aos que poderiam atrapalhar a venda de um patrimônio que contava com a maior frota de graneleiros do mundo, a maior mina de ferro do planeta?

Suspeita-se agora, no comentário do jornalista, que a nossa grande mídia possa também ter entrado na farta distribuição destas prendas. Na época ela olhou para o outro lado, foram poucas as vozes dissonantes que acusaram a falcatrua.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Amor, Marx

Ando lendo Sobre o Amor, do Leandro Konder. Lendo e gostando, aliás. Podem pensar vocês, ô comunistinha essa aí, lendo Konder.
Taí, talvez seja mesmo muito demodé ler sobre amor, filosofia, história do pensamento e ora, bolas, Marx.

Já há uns anos fiquei sabendo que não existem mais marxistas (apesar de achar que eles fazem falta, muita falta. Aliás, acho que eles existem, mas estão escondidinhos ;).

Até na academia (não a dos aparelhos, ops, a que talvez pode ser de aparelhos, mas de outro tipo, bien sur), os estudiosos do velho Karl não são mais chamados de marxistas, para não se misturar com essa coisa antiga, entende?

Pois bem, lendo o velho Konder, me deparo com interessantíssimas concepções do amor marxista que ultrapassam e muito aquela noção do senso comum - a qual me filiava, inclusive - que, sobre desse tema, o alemão se limitava saber maltratar a esposa.
Ora, que tola fui.

Marx defendia o amor no plano teórico e também o viveu de forma intensa com Jenny.
Mas sua discussão em torno do conceito de amor não se limitava de forma alguma ao amor marital ou sexual.

Continua...

Sem trocadilhos,

mas quem estará por trás de Mônica Veloso?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

E Cabral , avistou?



Deu no Globo Online:

Cabral viu cópia pirata de 'Tropa de elite'

Algumas horas depois:

Governador Sérgio Cabral nega ter visto 'Tropa de elite'

Uma coisa é certa: entre o Globo e Sérgio Cabral é mais fácil acreditar que os dois estão mentindo.

Aeroporto de mosquito



Deu no Estadão:

Estado de SP reage para conter surto recorde de dengue

SÃO PAULO - Com mais de 62 mil casos da doença registrados até agora em 2007, São Paulo enfrenta uma epidemia recorde de dengue. O ano com mais casos registrado anteriormente havia sido 2001, com 51,4 mil ocorrências. Em 2003 esse número havia caído mais de 50%, para 20,2 mil, mas já voltava a superar os 50 mil em 2005.

A Secretaria da Saúde paulista atribui o grande número de casos ao aumento da doença em Estados vizinhos, mais especificamente o Mato Grosso do Sul.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Dicas

Chegaram aqui através da busca como conquistar um canalha. Bonita ou bonito, é o seguinte: seja um. Ou uma ;)

Uma coisa é uma coisa, outra coisa...

Se havia o mensalão, era pra quê?
É a pergunta que falta.
Nenhum dos brilhantes jornalistas vai responder à pergunta? Não. Nunca, pelo fato do que eles chamam de mensalão simplesmente não existir.
Caixa dois, corrupção, tirar um por fora, lavar dinheiro, pagar campanhas de milhões declarando que custaram milhares, ah, isso tudo existe.

domingo, 2 de setembro de 2007

Professor canalhocrata


Fernando Hentique Cardoso como o General Desaix, óleo de Andrea Appiani, 1801, Musée National de Château, Versailles.