Não há mais dúvidas, se é que em algum momento existissem motivos para tal: os EUA alinham-se aos golpistas de Honduras com seu respaldo às eleições fajutas do próximo dia 29. É apenas mais um capítulo de sua longa história de intervenções na América Latina. E contra o nome Zelaya, é apenas uma repetição do mesmo teatro.
Há 100 anos, em 18 de novembro de 1909, navios americanos cercaram a costa caribenha para depor o presidente da Nicarágua, José Carlos Zelaya. A desculpa alegada foi a prisão e execução de dois mercenários americanos que atuavam em ações terroristas para desestabilizar o governo. A mídia americana fez seu papel, demonizando o ditador nicaragüense a apoiando seus fuzileiros.
Não disse, claro, que o incômodo americano era com as pretensões de Zelaya em transformar o Caribe em um Estados Unidos da América Central. Contra os interesses americanos, planejava concorrer com um novo canal ligando o Pacífico ao Caribe, via o Lago Manágua, e para isto negociava com Alemanha e Japão.
Zelaya exilou-se no México e morreu em Nova York dez anos depois. Os EUA dominaram militarmente a Nicarágua até 1933, em uma ditadura repressiva que nada lembra a tal democracia que os EUA dizem representar.
Justa homenagem a Raphael Martinelli
Há 7 horas
Um comentário:
A Nova Ordem Mundial escravagista só não é uma conspiração absolutamente escancarada e visível para a desfaçatez de cúmplices e asseclas, empregados e voluntários profissionais mais conhecidos por mercenários que negarão seus crimes e serão sempre aplaudidos por psicopatas dos mesmos e maiores calibres.
Aos ingênuos que ainda acreditam na falácia da lisura de caracter dos imperialistas, e em democracia burguesa, ou em dualidades tipo democráticos versus republicanos, restar-lhes-á a vergonha da ingenuidade ou o abrigo à sombra "confortável"da ignorância contumaz.
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