quinta-feira, 22 de maio de 2008

Era o que faltava

Ricos têm QI mais alto.

Ahhh, entao é o QI. Qual seja o QI?

Dá vontade de fazer um dilema tostines, mas quem acredita em uma coisa dessas não iria pegar o ponto.

Notícias que não vamos ler nunca.

Alstom. Serra. Metrô de São Paulo.
O que aconteceu na emenda da reeleição do FH.
A versão do Jornal Nacional sobre o debate Collor e Lula.
Os podres de Aécio.
Quem matou PC Farias.
A barriga dos jornais sobre o avião caindo em São Paulo.
Porque o assassino da Dorothy Stang livrou a cara do mandante do crime.
Dossiê X André X Álvaro Dias
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os porquês do meu sumiço :)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

E o tal dossiê terminou em farsa

Assunto que rendeu várias manchetes em nossos jornalões, termina em pantomima o factóide do dossiê da Casa Civil. A CPI, criada para apurar o “absurdo” gasto em cartão corporativo de uma tapioca, promove uma sessão para aumentar as dúvidas sobre quem chantageou, ou foi chantageado por um tal dossiê com gastos de FHC, motivo da única polêmica existente.

Aturei horas entre a TV Senado e a Globonews para captar alguma coisa. Confesso grande decepção. Até agora não entendi o espanto do senhor André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias, que disse ter se sentido traído por amigo ao receber no dia 20 de fevereiro uma planilha com gastos exóticos de FHC. Como assim? Algo não faz sentido. Um dia antes, o vetusto jornal O Estado de S.Paulo publicou notícia sobre decisão do governo Lula sobre impedir a exposição, na CPI criada, de gastos exóticos de FHC, como a de pênis de borracha, estratégia que foi considerada “muito baixa” pelo próprio presidente. Informações sobre estes gastos, portanto, já circulavam. Onde fica o espanto do assessor?

Busquei, busquei, e só descobri um único chantageado. Foi o deputado Antonio Carlos Pannunzio, do PSDB. No meio da sessão, ele foi barbaramente enganado pela Globonews, que o levou a fazer enfático discurso contra o caos aéreo do governo Lula, que havia feito novas vítimas em colisão de avião da Pantanal em edifício próximo ao Congonhas. Fato que depois foi mais bem apurado: na verdade apenas um incêndio em loja de colchões.

Triste fim.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Agora, jornalistas são todos mauricinhos

Imperdível a entrevista de Paulo Henrique Amorim no site Vermelho:


"Você não vê mais um jornalista pobre. Você não vê mais um jornalista de origem humilde. São todos mauricinhos, bonitinhos, cheirosinhos, que querem trabalhar para banco. Nenhum deles tem compromisso com a sociedade. Nenhum deles sabe para que serve ser jornalista numa sociedade democrática.

E para que serve ser jornalista? Para você oferecer uma opinião isenta para que o leitor, espectador ou ouvinte possa decidir, com seus valores, o que quer fazer da vida. Esse valor se perdeu completamente. Nenhum jornalista brasileiro sabe para que serve o jornalismo. É o mesmo que entregar o bisturi a um médico que não sabe para que isso serve. Ele vai pensar que é para fazer as unhas."


Leia aqui e aqui.

domingo, 11 de maio de 2008

Tutorial sobre como fabricar um falso escândalo

Tenho dúvidas sobre por mais quantos dias a imprensa estará interessada no assunto “dossiê da Casa Civil”. Parece apostar as últimas fichas no depoimento de José Aparecido Nunes de Pires, secretário de Controle Interno da Casa Civil, apontado como o divulgador das planilhas com gastos do ex-presidente FH, é o que diz a última edição da Veja:

Depois de inúmeros desmentidos, seis versões oficiais, dezenas de negativas da ministra Dilma Rousseff e várias teorias da conspiração, está comprovado: como VEJA revelou há oito semanas, o dossiê com o detalhamento dos gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e de sua família foi feito mesmo na Casa Civil da Presidência da República e, de lá, ganhou asas rumo ao Congresso Nacional. (...) o dossiê existe, foi feito nos gabinetes da Casa Civil e tem 27 páginas de informação que chegam ao requinte de detalhar despesas minúsculas do presidente, da primeira-dama e de alguns assessores com o objetivo de constranger e chantagear.

Combina com o que a Veja disse na edição de 26 de março de 2008, realmente 8 semanas antes:

É grave saber que informações de estado, algumas sigilosas por lei, estão sendo usadas para chantagear políticos de oposição.

Sigilosas? Creio que não. Vamos a alguns fatos, onde você, caro internauta, leitor deste blog, pode facilmente conferir:

1) As informações do suposto dossiê não são sigilosas, estão na internet ao alcance de qualquer cidadão brasileiro.

2) Qualquer um pode fazer um dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique. É fácil, rápido, bastam noções simples de computação, como cortar e colar texto. Qualquer configuração de micro é suficiente, mas é fundamental o acesso à internet.

Assim, sugiro aqui um passo-a-passo sobre como montar um simples dossiê de denúncia, ao alcance de qualquer um.

Instruções:

• Abra o arquivo de imagem fornecido pela revista Veja em sua última edição, onde está reproduzida mensagem de José Aparecido para seu “amigo” André Eduardo da Silva Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB).

• Observe que o título da planilha é “Relatório de Suprimento de Fundos”, guarde esta informação. Vá ao Google e digite o nome do agente suprido no processo da segunda linha, Américo José Souto, responsável por gasto de R$ 2.640 creditado ao Restaurante Fasano (SP).

• Há quatro resultados, vamos seguir em nosso tutorial o do TCU. São decisões sobre auditorias realizadas em suprimentos de fundos na Secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República (SAPR), em período posterior a 1998. Diz o sumário do documento:

Auditoria na área de suprimento de fundos, diárias e passagens. Existência de falhas formais. Inexistência de locupletamento ou má-fé dos responsáveis. Determinações. Juntada às contas da SAPR referente ao exercício de 2001.

• Há vários nomes citados em processos. Para simplificação, vamos nos fixar no de Américo, em um de suas duas inclusões, diz o documento em referência ao processo número 00140.000284/2001-29:

Objeto: suprimento de fundos para atender a despesas com viagem presidencial;

Agente Suprido: Américo José Souto;

Valor: R$ 202.000,00;

Período de Aplicação: 15.05.2001 a 06.08.2001;

Observações:

Há realização de despesa com o seguinte objetivo:

Pagamento de hospedagem de vencedores do Concurso Nacional de Cartas/SENAD, que vieram a Brasília receber as premiações em solenidade com o Sr. Presidente da República.

Essa despesa obviamente não está inserta na finalidade de concessão do suprimento de fundos, contrariando o disposto no parágrafo único do art. 3o da Portaria no 612/97, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Sendo assim, entendemos oportuno realizar determinação à Secretaria de Administração da Presidência da República para que cumpra esse normativo, evitando a realização de despesas com finalidade diversa para a qual foi concedido o suprimento de fundos.

Há pagamento de notas fiscais com data anterior ao início do período de aplicação, remetendo-nos às observações e determinação do item IV.


• Talvez um bom exemplo de caso de erro formal, claro que não de locupletamento, como diz o Tribunal de Contas da União. Uma viagem do presidente de R$ 202.000,00 vira hospedagem de um sensacional concurso. Serve bem ao nosso exemplo de como fazer um dossiê. Mas certamente podemos agregar mais informações, que darão mais qualidade e repercussão ao modelo proposto. Há trechos do documento, sobre outros processos, que são muito interessantes para incluirmos. Seguem como exemplo e nossos comentários:

O suprimento de fundos destinou-se a atender despesas com diversas viagens presidenciais, com pouca transparência na prestação de contas (...)

• Muito pertinente. Embora transparência não faça sucesso em todo o nosso público alvo.

Em diversas despesas realizadas, não consta comprovação de recebimento por parte da empresa, seja por meio da emissão de recibo ou por meio da aposição de carimbo e identificação do recebedor, aplicando-se as observações do item V.

• Este último é muito bom, faz sucesso. Fizeram despesas sem recibos, só no caô. Vale usar.

Há indícios claros de fracionamento de despesa para adequação ao limite individual de R$ 200,00, em cada nota fiscal, em desacordo com o que dispõe o art. 2o, parágrafo único, da Portaria no 492/93, do Ministério da Fazenda, e item 1.3.1 da Norma Administrativa no 006/98 da SA/PR.

• Bom exemplo. Quebraram a nota para enganar.

Em todos esses processos, foram efetuadas compras de materiais de consumo de mesma natureza (elétrico-eletrônicos), em geral do mesmo conjunto de empresas, o que demonstra terem esses materiais uso continuado no âmbito da Presidência da República. Fica caracterizada, assim, utilização indiscriminada do suprimento de fundos, não se atentando para o caráter de excepcionalidade do referido instrumento, e fuga ao devido procedimento licitatório.

• Muito bom. O TCU foi cavalheiro, usou da maior diplomacia ao falar de uso continuado para o mesmo conjunto de empresas. Em outro país isso derruba ministros ou até mesmo o presidente. Claro, dependendo de que lado estiverem ministros e presidente, como aqui.

O evento se realizou de 19 a 23.02.2001 (de segunda a sexta-feira). O servidor chegou a Nairóbi no dia 16.02.2001 (sexta-feira) e recebeu diárias no final de semana anterior ao evento (dias 17 e 18.02.2001), sem haver no processo justificativa para tal.

• Esse exemplo só é bom usar se você souber escrever com leve ironia. Um exemplo: “Caramba, o que tem de tão bom para se fazer em Nairobi?”

• Você pode pesquisar em outras decisões do TCU. Lembre que no Google é posível pesquisar apenas em um site específico. Basta colocar o endereço precedido por “site:”, claro que sem as aspas.

• Para finalizar, basta formatar o texto em um editor, com citações em itálico, e enviar para a imprensa, parlamentares, personalidades e toda a sua caixa postal. Sugiro que no assunto você escreva: “Sobre locupletamento na Casa Civil”. Estará correto e fará muito sucesso. Está no manual de procedimentos da nossa imprensa. No corpo da mensagem, escreva: “É fácil fazer um dossiê contra o FH, não são necessárias informações sigilosas. Segue o meu:”

• Mande e espere o resultado. Não havendo retorno, sugiro consultar o Serra. Este é professor sobre o assunto. Derrubou uma candidata a presidente com um, totalmente sem nexo, forjado. E a imprensa, neste caso, leu, gostou e apostou naquele dossiê.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Samba do dossiê doido

Esta é a história de um compositor que durante muitos anos obedeceu o regulamento, e só fez samba sobre empresas, políticos, vida e obra de ex-integrantes do Big Brother, sempre com muito merchandise no meio dos versos. Até que este ano, meio cansado dos mesmos enredos, depois de ter fumado umas cervejas, resolveu inovar. Leu o noticiário de política, e saiu este samba:

Foi a Veja que falou de papel contra FH
Disse sem pai e com mãe que queria a história abafar
Mas a trama tinha muito mais ingredientes
Na barafunda sabe-se lá onde ficam os inocentes
Laiá, laiá, laiá, o importante é ter otário pra acreditar

Alvaro Dias queria as contas do presidente
Pra armar uma crise bem convincente
Mas chamou araponga lusitano
Que trouxe as contas de outro tucano

Já que não dava pra mostrar o caviar
Tinham que inventar outra coisa pra contar
Pensaram até em colocar um adultério
Bem no meio da cúpula do ministério

Até o Bin Laden chegaram a cogitar
Mas o cachê não dava pra pagar
Contrataram os amigos da imprensa
E criaram fábula de roubo e de ofensa

Que o tal dossiê era pra tentar achacar
Sabe-se lá quem, bastava bagunçar
E tome notícia todo o dia na veia
Ameaça de processo e de cadeia

Mas a coisa tava meio enrolada
Corria o risco de virar piada
Chamaram consultor de moderna gestão
Que foi logo dando solução:

(refrão)

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

Ô, Ô, Ô,
Se ainda não deu
Bota na conta do Dirceu!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Foi Dilmais...



Ao amanhecer da quarta-feira, fiquei preocupado ao ler reportagem de Gerson Camarotti na página 11 do jornal O Globo. Era puro alarmismo. Segundo o texto, a ministra Dilma Roussef iria depor na Comissão de infra-estrutura do Senado no momento em que funcionários de seu gabinete faziam uma rebelião interna, desejosos de incriminar a secretária Erenice Guerra como responsável pela montagem do tal dossiê, com o objetivo de se livrarem de responsabilidades no episódio. A crise havia se instalado na Casa Civil e já tinha chegado ao gabinete de Lula. Vários parlamentares governistas estavam cientes e preocupados. Climão. Derrota.

Ao ler, concluí que Dilma seria massacrada no Senado. Talvez nem mais fosse lá. Mas, a história foi outra. E, o mais surpreendente, quem melhor mostrou foi o Jornal Nacional, da mesma empresa que paga o salário do repórter Gerson Camarotti. No bloco sobre a audiência no Senado, destaque sobre o pito da ministra no filhote da ditadura. Correto relato sobre a perda de rumo da oposição, com ótimas imagens de suas caras de moleques que fizeram travessura. Mostraram a firmeza de Dilma ao negar o suposto Dossiê, e o fato que os parlamentares tiveram que ouvir horas sobre o projeto do PAC, em detalhes. Bem feito.

Enfrentando divisão interna, uma coleção de derrotas em todas as suas tentativas golpistas, mesmo com a forte ajuda da mídia, a aposição nesta quarta teve finalmente seu réquiem. E transmitido para milhões pela Globo. É edição histórica, vamos guardar. Eles se foram. E já vão tarde.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Além de Ronaldo



Passei o dia de hoje ouvindo opiniões sobre o mico de Ronaldo. Elas estão em toda a parte. Condenam. Reclamam. Fazem todas as piadas. Há motivos. Impossível ficar impassível frente à tamanha pisada na bola. Mas admito ter certa compaixão pelo ex-craque, que há muito não joga futebol, e imagino que agora mesmo é que nunca mais vai pisar em campo como profissional. Lamento a decadência do ex-menino que vi marcar gols sensacionais. O craque, o estilo explosivo, há muito se foram.

Cobrem da Nike suas responsabilidades. O menino virou caixa-forte de boa grana. Colocaram uma redoma e o seqüestraram bem cedo, quando perdeu a malandragem de Bento Ribeiro, o tanto que havia para aprender. Ficou o falso brilho da burguesia, seu entorno, as enganosas benesses, que mal soube como aproveitar. Romário deu um drible nele em experiência. Este fez de tudo, tomou todas, sem dar mole e sem virar valorizada caixa de sabão em pó. Mas Ronaldo virou apenas pó. Um Kaspar Hauser, preso no porão pela cupidez do patrão. Sendo tratado ainda ontem como menino bobo, no pai Fantástico, derradeira tentativa de salvar o investimento da mídia e seus aliados anunciantes.

Prefiro ficar com as imagens do craque. Lembro o azar e a sorte de Heleno de Freitas não ter convivido com um mundo de vídeos feitos até por pequenos artefatos no bolso. Não foram registradas suas melhores jogadas, nem suas mais notórias pisadas na bola. Espero que de Ronaldo fiquem na memória os seus melhores momentos, e a consciência de que há uma máquina capitalista de triturar meninos, principalmente os que sabem jogar futebol.

Fumacê e anauê

Não me surpreendi com a proibição da chamada “marcha da maconha” no Rio. Minha aposta era a de que o estado, as classes que o sustentam, não permitiriam uma ação de propaganda que pode ajudar a acabar com a enorme hipocrisia sobre esta droga. Da mesma forma que nunca permitiram a legalização do jogo do bicho, o negócio mudaria de mãos. O atual, clandestino, é mais organizado e poderoso, pagando altos impostos, mesmo que “não contabilizados” pelo poder público.

Drogas é um assunto onde há muito mais em jogo do que mera discussão sobre gostar ou não de tal ou qual produto. Elas são das mais valorizadas commodities do mercadão, com enormes tubarões no negócio. Esqueça o vapor da esquina, a boca da favela, estas são apenas algumas das pontas do empreendimento. Sugiro pesquisar, se for interesse entender, as mudanças no estado colombiano nas últimas décadas. Ou o caso Irã-Contras, onde o governo dos EUA foi apanhado traficando. Aqui já falamos e demos alguns links.

Surpresa, mesmo, foi ver na orla carioca, na passeata contra a outra, uma bandeira integralista. Ao menos assim fica mais fácil entender de que lado nós estamos.

E, quem diria, a terceira via é aqui

Ótimo o Paulo Henrique Amorim na leitura do londrino Independent. Ao contrário do PIG e das loas internacionais ao Blair, é Lula que dizem ser a terceira via. Não acredito nesta tal alameda, mas estou na geral rindo às escâncaras.

Eto'o é o cacete!

Obina é melhor que o Eto'o, o reitor, qualquer doutor, o Arpoador, o imperador, até mesmo o Nabucodonosor...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Blogs, paixão e parcialidade

Bastou o povo se manifestar na internet e já começaram as farpas, as desqualificações, os narizes empinados. Criticam o passionalismo dos blogs, a falta de credibilidade nas informações. Pasmem, dito até pela mídia tradicional, logo ela que responde pelos mais evidentes crimes praticados em seu ofício de desinformar, com paixão e ódio, desde William Randolph Hearst.

Chega! Pouco estou ligando. Que me condenem pela paixão. Que digam uma coisa, ou duas. Eu tenho quatro coisas a dizer. Vejam no vídeo.




Não paro de falar sobre isso desde ontem. E domingo vamos mais ainda dizer para provar que o Rio não vive uma realidade em preto e branco.

Cotas: agora tenho uma posição

Até agora eu achava a discussão sobre a política de cotas algo polêmico, e não tinha uma posição definida. Hoje, quando li o manifesto de 113 personalidades do meio acadêmico, artistas e representantes do movimento social, que foi entregue no STF, acusando o sistema de cotas de estimular o ódio racial, tomei posição. Com o alarde de nossa imprensa e com o nome de Ruth Cardoso, Caetano Veloso, Demétrio Magnoli e Reinaldo Azevedo encabeçando o documento, está claro que estou do outro lado. Fiquei pelas cotas desde garotinho!