sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Troca de madamas na Playboy

Sai Mônica Veloso da próxima Playboy, entra Bárbara Paz, ex também, mas do Supla (ui!). Os jornalões dizem que as fotos não ficaram prontas. Parece que não é bem assim. Segundo o blog do Rovai, o advogado da Abril recomendou gaveta enquanto rolar o julgamento do Renan. A empresa é citada, está no rolo, e a moça é testemunha. Poderia complicar o cofrinho dos Civitas. Interessante que mais uma vez um blog dá uma notícia em primeira mão

Levantamento de informações




*Imagem gentilmente cedida pela birosca do seu Vavá.

Sessão paraguaia de filme brasileiro americanizado

Eu vi “Tropa de elite”. Nem tentem me prender, esculachar, nada fiz. Apenas comprava no Centro material para fazer meu puxadinho. Ali, ao lado do Camelódromo. Parei numa birosca que começava a passar o filme em uma TV minúscula. Juntou gente. Grudei na tela, comprei uma latinha, e vi tudo.Estou pronto para fazer uma crítica de cinema antes da grande mídia. Problema deles que são filhos da pauta.

...

Hollywood veio dar uma mãozinha para o cinema brasileiro conquistar, finalmente, seu Oscar. Os gringos colocaram sua melhor expertise: a boa grana, as violentas cenas de ação e uma história bem contada, com roteiro seguindo os chavões da indústria ianque. Se vamos botar o mão no boneco, os entendidos que se manifestem. Tenho lá minhas dúvidas. Há incômodos para eles no filme e aos meus critérios. Mas, acho até cômico, depois de tantas tentativas dos nossos cineastas mauricinhos narrarem suas “sensíveis” percepções, uma história baseada em livro de policial do Bope conquistar louros em Los Angeles.

E o filme é Bope, totalmente caveirão. Pode servir de estímulo em seus treinamentos. Levanta o moral da tropa. Desconfio desta realidade. Vende-se policiais incorruptíveis, o que fatos notórios contestam. Vemos cenas de exercícios de iniciação onde tentam eliminar os fracos e os corruptos. O cinema americano precisa de mocinhos e bandidos claros. Com o tempo aprendeu a flexibilizar o maniqueísmo. Humanizaram, no seu restrito e pior sentido, colocando cores mais reais. Neste filme, esta elite policial é violentíssima. Arrebenta, tortura barbaramente pessoas inocentes, como a esposa de um traficante, mas são eficientes ao extremo em seus propósitos. Fazendo sucesso no exterior o filme pode levar muitos de nossos policiais brasucas a fazerem bela carreira em Israel, Iraque ou outros aprazíveis recantos do planeta.

Inegável, lá está nossa realidade. Uma cadeia de reprodução. Policiais barbaramente violentos se alimentam de inescrupulosos traficantes, que precisam ser sustentados por uma classe média boçal, consumidora de drogas. Estes últimos são os que ficaram com o filme mais queimado. O núcleo “Malhação” é pobre. Faltaram a aulas no Tablado, mas fazem a platéia concluir que nossos branquinhos são os que mais fazem eme na sociedade. Alguns deles acham que pobres podem ser redimidos com esmolas, em uma dança, um teatrinho, uns desenhinhos, onde deveriam sacar que apenas uns óculos fazem toda a diferença. Vejam sobre as ongs no post da Kelly.

Há algo a pensar, sem dúvida. O filme lembra, logo em seu início, que existem 700 favelas no Rio, todas com milícias armadas. Impossível não refletir sobre o tamanho deste problema, suas conseqüências. Os liberais certamente irão colocar a culpa no indolente povo, que nada faz por mudar sua condição, que perverte a paisagem ao morar ao seu lado. Não querem pensar que fizeram isso ao longo de muitos anos, mantendo e reinventando uma política que exclui milhões, sem um projeto factível de solução. Estamos condenados a ver, depois de palmeiras, samba e carnaval, nossas pobres mazelas se transformarem em novo exotismo aos olhos do faturamento de Hollywood.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

NGO´s

As organizações não governamentais estão fazendo seu trabalhinho de todo dia direitinho para manter a sociedade exatamente como ela está.
Quando não são meras repassadoras de esmola no melhor estilo igreja católica eximindo culpa, seguem um modelinho "aprendam um ofício subalterno e mantenha-se subalterno, que este é o seu lugar, ô menino do criança esperança".
A prática política é desestimulada. A política, afinal, é uma coisa suja, de gente que rouba, feita por pessoas que conhecem esquemas que os demais nunquinha terão acesso.
Então, a via política que é sempre excluída.
Mas ora, bolas, um teatrinho na comunidade resolve todos os problemas, não é mesmo? Um computador com acesso ao yakult é inclusão digital. Uma oficina de marcenaria abre portas da esperança do mercado de trabalho para os meninos que, poxa vida, só conheceriam o tráfico como opção.
Será mesmo?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quanto riso, quanta alegria...

Colunas e Ruínas



Este título, que pego emprestado de alguém que já definiu nossos jornalões desta forma, hoje me veio a cabeça quando li embasbacada sobre a festinha promovida na Oscar Freire - q foi fechada - em São Paulo estes dias a propósito de não sei muito bem o quê.

O motivo destes brasileiríssimos eventos pouco importam. Bacana mesmo é ver mais uma vez as elites beberem 4 mil litros de champagne em um esquema no qual "estivessem protegidos dentro de uma bolha". Percebam, isso não foi dito eh tom crítico. Devia estar no release do evento.

Mais: "se abrir pra todo mundo, vira carnaval da B.". Eu, a pobre, achava q os colunáveis adoravam ir para o carnaval da B. Então, lendo as notinhas todas, percebo pelo menos duas frases memoráveis q mostram uma nova tendência: elites divididas.

Uma moradora "excluída" dos Jardins reclamou q sem a tal pulserinha não podia nem entrar nas lojas. E ela nem queria beber champagne, mas se dizia humilhada.
A ex-mulher-de-30-a-menos de um deputado exibia uma camisa com o slogan estampado: chega de impunidade. Nas costas: Cansei de corrupção, impunidade, violência. Mas a pantera marcava posição, não é mais uma das cansadas, ela é a fundadora do movimento Chega Brasil.

E eu pensava que os maleducados de esquerda que tinham esta mania de se dividir em partidinhos.

A inteligência de nossas elites


Vi a entrevista do sociólogo Alberto Carlos Almeida no Roda Viva, segunda última. É aquele que a Veja disse provar em pesquisa que nossa elite tem papel crucial na construção de um Brasil moderno, por ser menos preconceituosa, menos estatizante e com valores sociais mais sólidos. Pensar o contrário é “maniqueísmo tolo, típico da rasa cachola esquerdista brasileira”, diz o isento jornalismo da revista.

Não é bem assim. A pesquisa aponta que em valores sociais são as elites que gostam de um jeitinho para se dar bem, é o que o professor confirma. Mas, o tempo todo, o acadêmico tenta a conclusão de que os pobres assim o são por falta de estudos. Ao contrário, nossas elites estão bem preparadas e não merecem carregar o peso do estado que sustenta este parvo povo.

Ainda não tenho doutorado, como o professor e seu amigo Roberto da Matta, tolamente o defendendo, mas tenho minha análise: nossas elites são retrógradas, perversas e odeiam o andar de baixo, herança de nosso ainda recente passado colonial. Condenam o estado, mas o cobiçam permanentemente no restrito cumprimento de suas demandas. Odeiam os despossuídos, mas não têm a menor capacidade de atentar para sua responsabilidade na miséria que bate às suas portas, inclusive na forma da violência urbana. Nossas elites precisam voltar para a escola para tentar salvar o seu capitalismo que está fazendo água. Até agora, ainda não apareceu para salvá-los algum de seus “ professores” com uma tese de verdade, apenas profetas com bravatas para faturar um troco com ajuda da mídia.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Cansados e com nojo




Se uma foto vale por mil palavras, três... A seqüência, momento em que a apresentadora Hebe Camargo fugia de uma fã, mostra sua tropa de elite barrando e limpando os resíduos de povo. Agora temos um flagrante para entender melhor do que eles estão cansados. Não, ainda não desejam uma limpeza étnica, imagino, a Hebe precisa de gente como esta senhora para seu Ibope. Outros, ainda necessitam do suado dinheirinho da população para comprar seus produtinhos. E querem mulheres fortes, dentes saudáveis, para limpar suas casas e alimentar seus filhos. Cansaram mesmo é do povo, seu jeito, sua cara. Não demora vão mandar todos para muito longe (o Piauí?) e irão construir um forte muro para impedir que sujem a paisagem. As fotos são de Jesus Carlos da agência Imagem Latina e foi publicado neste final de semana na Carta Capital.

boicotes, pq não?

Claro que aderi ao boicote à Philips, afinal, o Piauí é aqui.
Se o Piauí não é aqui?! Só se for na casa do babaca q publicou meia página no jornalão do balneário uma inaceitável (mas previsível) propaganda do tal movimento.
Falando em publicações que apóiam o dito, pessoas queridas vão boicotar a outrora alternativa editora das revistas Trip e TPM.
Afinal, o que dói neles não é o bolso? So...

domingo, 26 de agosto de 2007

Crise das elites

uma das maniazinhas do jornal do balneário q mais me irrita são as constantes notinhas com o título "crise, que crise?" que as colunas insistem em dar para *noticiar* vendas de avião, vinhos de 6 digitos, relógios idem etc. Ora ora, será que é tão difícil entender que é exatamente aí que reside a gênese do conceito de *crise*, num país onde mais de 90% da população ganha menos de 800 pilas?

Ah, lembra nosso sábio professor, o Brasil nao é um país pobre, mas injusto, né? E afirmam as elites: "enquanto eu estiver do lado de cá da injustiça e longe dos pobres, tá beleeeeeeza. Pra mim, tem crise não, continuo na fila do jogo de gamão de 25.000,oo".

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Flatos & Fotos

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A hora do espanto

Já estava claro que a mídia golpista tentaria de tudo para pressionar o STF, tentando requentar o clima de caça às bruxas, mas foi patético. De todos, o Globo merece troféu. Fez o maior estardalhaço por conseguir interceptar a correspondência de ministros. Publica hoje escandalosa manchete na espera de repercussão, e aí? Nada. Dona Míriam Leitão tenta ajudar a casa em comentário de seu blog. Segundo ela, ouvindo “fontes do Judiciário” (sim, a repercussão é tão grande que ninguém deseja ter seu nome no babado) não houve invasão da privacidade, já que a sessão era pública, e que não é normal que ministros conversem sobre seu voto.

Fica difícil assim, dona. Como não conversam? Fizeram isso ontem pela primeira vez? E não houve invasão? Tá. Vou fotografar, publicamente, a tela do notebook da senhora e publicar aqui suas conversas animadas com a tucanada golpista, seus acertos de negócios. Vou parar no porão do Bope no mesmo dia, com pau de arara e choques elétricos no cardápio. Justiça é mais embaixo, dona.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Processo Penal For Dummies

Prova do que a mídia teme nos blogs. No Scarlet Letters, uma advogada, tremenda profissa, passa um pito pela baboseira publicada em nossos jornalões sobre o processo do mensalão. Incluindo as costumeiras platitudes de Dona Lúcia Hipólito, esta que nossos barões acreditam ter o que dizer.

E só o cafetão foi pra prisão

A mídia vexada ataca

A grande mídia monopolista e golpista acaba de escolher um novo inimigo: a internet. Mais especificamente, os blogs e sites de política. Não é só o Estadão que cutuca ao divulgar campanha ridicularizando os blogueiros. Na edição do último domingo, dia 19, o Globo dedica duas páginas para tentar desmoralizar a informação que não esteja carimbada com seu aval. Com o título “Mundo virtual se torna ‘editora’ de falsos textos”, o jornal destila obviedades sobre notórios textos apócrifos divulgados pela internet para só no final mostrar qual seu verdadeiro objetivo, e com quem efetivamente estão preocupados.

O jornal foi buscar o “confiável” cientista social Bernardo Sorj, da UFRJ, com a tarefa de dizer exatamente aquilo que os barões desejavam. Para o acadêmico, a internet tem tido um efeito quase nulo como ferramenta de transformação social, apenas se limitando a reproduzir a rotina da vida política brasileira, que se caracteriza “pela procura da desmoralização do inimigo, pelo escândalo constante e pela falta de visão político-programática mais séria”. Será mesmo que ele fala da internet? E vai mais além, abrindo o jogo, ao afirmar que ao dar a chance do usuário escolher o conteúdo, as informações políticas ficariam restritas a grupos auto-referidos. “Os sites e blogs reforçam as crenças em que as pessoas já acreditam”, diz.

Pois, então, o recado é esse: fiquem com o monopólio da mídia e não tentem se engraçar na busca de informação, menos ainda em produzi-la ou divulgá-la. A verdade pertence apenas aos escolhidos senhores donos de jornais e concessões de TV ganhas em favores escusos. Somente eles têm o privilégio de reforçar as mesmas crenças, de desmoralizar impiedosamente seus inimigos e de fabricar escândalos constantes para impedir que a sociedade tenha uma correta visão política.

Algo me diz que há muita preocupação no reino da desinformação.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Onanismo de resultados

"A masturbação, além de expulsar espermatozóides inférteis, é o mais digno pilar da monogamia"

Francisco Daudt, o psicanalhista que escreve na Folha, em pérola de domingo, dia 19. Ele foi o cara que disse na primeira página, dia seguinte ao acidente da TAM, que Lula matou 200 pessoas. Que hipocrisia confessar agora que gosta de matar um monte de pessoinhas diariamente com o seu (ou dos outros) digno pilar em riste.

sábado, 18 de agosto de 2007

Casa de Cultura Efiagá

Leio a notícia que a casa carioca do nosso príncipe da Sorbonne, ele, o nosso Professor, que ministrava palestras nas linguas pátrias onde quer que estivesse, na condição de soberano da Botocúndia, tá pra desabar.

O prefeito da cidade, o pai do almofadinha bochechudo, rapidamente anunciou que iria fazer algo pela dita. Eu, na minha modesta posição, tenho uma sugestão:

Casa de Cultura Efiagá. A tal casa teria como objetivo registrar para a posteridade o que seu governo nos deixou de legado. (Ih,talvez fosse mais adequado abrir um banco no local, ou um presídio, ou uma nova febem)

Uma seção denominada primeiro ato: A Era Vargas Acabou. Com uma carteira de trabalho pegando fogo. Esqueçam o que escrevi. Nosso príncipe assinando o acordo com o atual DEMônios.

Um corredor com As Privatizações das Teles, seguida dos Leilões e os Precatórios.

Ah, sim. Um salão multimídia com a Gestão do Apagão. Os ministros comendo moscas, a imprensa colocando culpa nas secas, o apelo pela redução do consumo de energia, as empresas chiando e as concessionárias que não podem ter prejuízo nunca (aliás, outra seção: O Capitalismo sem Prejuízo - não vai faltar exemplo) chateadinhas pq os consumidorezinhos gastaram menos energia e por isso terão que compensá-las com seus ricos centavinhos. Essa sala vai boooombar.

Aceito sugestões. A curadoria, hm. Vou pensar num nome adequado.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Porcão e o lobo mau

Então pode ser colunista de economia do jornal, da rádio, da tv, da tv por assinatura manipulando informações, torcendo pela ave nariguda descaradamente e ser amancebada com o senhor que vende palpites políticos para bancos. E que é do instituto do partido da ave nariguda? Ah, mas q beleza que é a informação privilegiada pintada de jornalismo *sério*.

Achar uma carteirinha do partido de estrelinha véia na carteira do moço q tem casa de conveniência (sic) vira nota no mesmo jornal do Porcão. Mas se buscassem bem em algumas carteiras, aaah, ia ser uma beleza. mas... a pergunta que não cala:

quem iria publicar, ora bolas?

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A frase do dia

"O verdadeiro boneco assassino não é o Chucky, mas a Polly"

Mário Magalhães, ombudsman da Folha, melhor frase de ontem, talvez da semana.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Esforço de reportagem

Na semana passada, uma notícia importante foi desprezada pela nossa grande imprensa, mais preocupada em gastar tintas no seu golpismo usando cubanos, reverso pinado, falta de grooving em Congonhas, vacas do Renan etc. Saiu discreto e espremido no noticiário o processo em que sete companhias aéreas americanas, a Boeing e duas administradoras aeroportuárias, deram entrada na justiça de Nova York para exigir que o FBI e a CIA liberem alguns de seus agentes para testemunhar sobre indenizações a famílias vítimas do 11 de setembro. Claro, elas estão tirando o seu da reta. E, muy justamente, dedurando que os órgãos de informação tinham muitas informações sobre os atentados, de terem negligenciado várias evidências e portanto não foram capazes de detê-lo, ao contrário delas que foram vítimas, e que estão sendo cobradas em indenizações vultosas. Briga de branco, mas um belo barraco.

Isto posto, meus botões quiseram pensar em algo além. Uso os mesmos argumentos de Ali Kamel em seu último artigo, sobre como “honestamente” se portou nossa “livre imprensa” no trágico acidente da TAM. Disse ele que ela foi “montando um quebra-cabeça que está longe do fim”. Afirmou: “a nação viveu um descalabro aéreo nos últimos dez meses? Então é necessário testar qual o impacto dessa desordem no acidente”. Mais ainda: “a pista de Congonhas estava escorregadia? Então é preciso verificar se a pista foi fundamental no desastre”.

O mesmo raciocínio, se é sobre honestidade que estivermos falando, deveria ser usado pela grande imprensa americana e a nossa, infelizmente tão pirateadora dos assuntos da matriz e nada reflexiva. Algumas perguntas e suas possíveis respostas:

O FBI e a CIA tinham conhecimento do ataque de 11 de setembro? Há inúmeras evidências de que sabiam. Nada foi feito.

Os órgãos de segurança americanos poderiam ter evitado? Poderiam. Mas nenhum jato da base de Andrews levantou vôo em Washington naquele dia, mesmo quase uma hora depois que a primeira torre foi atingida e outro avião seguia para o Pentágono.

Há o que possa comprometer o governo americano? Há, muito. A própria “grande imprensa” noticiou na época um forte movimento nas bolsas de valores em ações de companhias de aviação e de seguros dias antes dos atentados. Movimento em “put options”. Alguém ganhou dinheiro com a queda destes títulos. Quem? Faltou reportagem. Quem faria? Apenas tentou resposta um jornalista independente americano, Tom Flocco. Seguindo os passos do movimento, chegou a corretora A.B. Brown. Quem é o dono da empresa? A.B Krongard, diretor executivo da CIA naquele ano.

Mas há motivos para comprometer o governo americano? Muitos. Lembrem que Bush Junior ganhou roubando uma eleição. Sempre foi um mané como empresário e político. Seu governo seria um fracasso. Ao mesmo tempo a máquina americana de guerra e petróleo tinha que se voltar para a Eurásia, primeiro Afeganistão e seu oleoduto, depois Saddam e seu petróleo, bingo!

Pois é, Ali Kamel, há muito o que se montar nesse quebra-cabeça. Mas, o presidente americano não é o Lula, para que o esforço de reportagem?

Preconceitos

Eu tenho vários. sofro de muitos também. pessoas me olham e pensam: taí uma pobre metida a besta, que se acha inteligente. Ora, ora, mal sabem que estão pensando precisamente a verdade ;)

Eu tenho preconceitos de classe. Já ensinei aos meus filhos que ricos não prestam. mas isso tb não é preconceito. E pós. Já vi, já vivi e experimentei. Nunca conheci um rico que prestasse.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O avantajado

O gigante e o gabiru

Eu ouço do Jornal Nacional a preocupação do novo ministro com o pequeno espaço entre as cadeiras dos aviões, já que, para pessoas como ele, de 1.90 de altura, este é insuportável. Ah, senhor Jobim. Assim como os 92% da população que não anda de avião (fonte: datafolha, pesquisa do dia 6/08), a graaaaaande maioria desse Brasil é composta por gabirus. Essas pequenas criaturas que cagam solenemente para a *crise* aérea. E veja bem, não é só porque eles não andam de avião, nem porque tem 1.60 de altura.

Suas questões são outras. Entendo o gesto estratégico do governo. Um homem de 1,90 que anda de avião é necessário para dialogar com quem faz jornais. e só.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Canalhas, cachorros...

Não faltam mesmo. Aqui, onde moro, tem muito. Mas antes fosse que estes só existissem aqui... ao contrário. São Gonçalo é quase ingênuo diante do que vejo e leio todos os dias, enquanto trabalho.
Aliás, O Trabalho... assim com maiúsculas.
Agora, tem gente que diz que Cansou! Ora, ora, de que? De andar de helicóptero? De pagar mal aos funcionários? De boicotar o governo Lula, mas se beneficiar do que pode? Esses canalhas já trabalharam? Já acordaram às 3 da manhã para fazer marmita, largar os filhos com a vizinha encarar trem lotado para ganhar um salário? Essa gente não diz que Cansou!
Dessa gente cansada não tem aqui em São Gonçalo não.

Odeio
gente cansada
movimento cansei
elites
pseudointelectuais
intelectuais que usam seus "saberes" mal
livros caros
desigualdade
injustiça
miséria
latifúndios
mansões
carros blindados
seguranças


Amo
luta
justiça
igualdade
inteligência



A culpa é do seu Nenê

zi
Não foi idéia minha. Estava tentando sossego. Mas, seu Nenê, desde que fez uma lan house no puxadinho, ficou botando lenha para eu fazer um blog. Minhas raivas eventuais com a canalhice geral poderiam ter uma saída catártica. E ainda dizia que eu tinha lá alguma expertise para a coisa. Afinal, fiz um curso de PaintBrush avançado por correspondência. Tudo bem. Mas foi só eu me animar, reunir idéias e fazer uma primeira fotopotoca para sacanear a calhorda mídia, que vem o Lula em mais uma arregada e transforma o fátuo Jobim, homem de FH, em bombeiro da crise. Bastou para a mídia voltar ao Renan. Não há de ser nada. Não vai faltar canalha.