Este título, que pego emprestado de alguém que já definiu nossos jornalões desta forma, hoje me veio a cabeça quando li embasbacada sobre a festinha promovida na Oscar Freire - q foi fechada - em São Paulo estes dias a propósito de não sei muito bem o quê.
O motivo destes brasileiríssimos eventos pouco importam. Bacana mesmo é ver mais uma vez as elites beberem 4 mil litros de champagne em um esquema no qual "estivessem protegidos dentro de uma bolha". Percebam, isso não foi dito eh tom crítico. Devia estar no release do evento.
Mais: "se abrir pra todo mundo, vira carnaval da B.". Eu, a pobre, achava q os colunáveis adoravam ir para o carnaval da B. Então, lendo as notinhas todas, percebo pelo menos duas frases memoráveis q mostram uma nova tendência: elites divididas.
Uma moradora "excluída" dos Jardins reclamou q sem a tal pulserinha não podia nem entrar nas lojas. E ela nem queria beber champagne, mas se dizia humilhada.
A ex-mulher-de-30-a-menos de um deputado exibia uma camisa com o slogan estampado: chega de impunidade. Nas costas: Cansei de corrupção, impunidade, violência. Mas a pantera marcava posição, não é mais uma das cansadas, ela é a fundadora do movimento Chega Brasil.
E eu pensava que os maleducados de esquerda que tinham esta mania de se dividir em partidinhos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Colunas e Ruínas
Postado por Kelly Christynna às 14:17
Marcadores: colunas e ruínas, elites, quem lê tanta notícia
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