sexta-feira, 2 de julho de 2010

O titanic tucano


Não sei se vocês já pararam para pensar. No titanic tucano, a mídia foi chamada a ir junto. Daí, começa a brigar contra as ondas, temendo o afogamento. O colunismo atucanado já dá sinais para que lancem as bóias. Josias, até o bicudo Merval, espumando ódio, esculacha Serra. Impossível prever outro quadro em três meses. Já era.

Já vão tarde! O Brasil se livra do que há de mais deletério aos seus interesses de independência. Eles são entreguistas, e visceralmente desonestos. Sujaram suas fichas quando "dormia a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída, em tenebrosas transações", como disso Chico. Se justiça não foi feita, e deveria, que o lixo da história cuide dos canalhas.

A mídia das elites foi cúmplice. Talvez mais, muito da estratégia tucana surgiu de suas pranchetas, quando agora perde os dentes. Até Dunga, execrado pela Globo quando em seu justo dia de fúria, em pesquisa de hoje está bombando em aprovação. Onde o PIG bate, cresce. De Dunga a Lula. A velha mídía se vai, perdida nas mudanças do santo mercado, que tanto amam por explicar tudo.

Não, não é um novo mundo, ainda. Mas o passo foi bonito. O povo brasileiro parece dar uma lição importante. Atentos pois todos.

Vamos eleger Dilma. Depois, quem sabe Lula mais uma vez?

Mas, Lula, por favor: já que sem tucanos e demos, vamos dar um pé na bunda do PMDB na próxima curva, por favor.

5 comentários:

Mario Coutinho disse...

PIG enfurecido ensaia um golpe com mais uma manipulação da pesquisa do datafolha. É de cair o queixo. Fera encurralada é capaz de tudo. E eles estão na famosa sinuca de bico depois desta trapalhada do vice. Vamos continuar atentos.
Dilma no primeiro turno.

Adriano Matos disse...

O PMDB tende a ocupar o espaço à direita. É a tendência, acho.

Anônimo disse...

Se eu morasse no Rio, iria ao eroporto recepcionar a Sel. Nacional de Futebol, c/ alegria e aplausos.

Parabéns ao Dunga, q montou 1 eqipe de acordo c/ seus conceitos, peitando a outrora poderosa Der Gøbbels, essa sim, a grande perdedora.

Ela, bem como o PIG esportivo - sabidamente DEMo - fizeram o possível p/ ver o Brasil ridicularizado,dentro e fora dos gramados.

Dunga tratou seus comandados como atletas, cortando as azinhas (e azonas tmbm), dos q qereiam/qerem ver 1 picadeiro de bizarrices e exotismos n nossa eqipe, ou pior, o puteiro do Parreira, cafetinado por ela mesma - Rede Esgoto.

Inté,
Murilo

Jbmartins-Contra o Golpe disse...

Na minha opinião eles são uma Ienas, não podemos suestimar esta corja, o PIG vai se encarregar de sempre adiar o ultimo respiro, olhe aqui
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-exercito-de-serra-volta-ao-ataque
não pensem nunca que a cobra morreu.

josé lopes disse...

Seria bom esclarecer que o precursor do programa Bolsa Família foi o Programa Nacional de Garantia de Renda Mínima, um programa, cujo mérito cabe ao senador petista Eduardo Suplicy. Ainda no governo FHC, este programa petista foi extinto para dar lugar ao programa Bolsa Escola que não passava de R$ 25,00 (vinte e cinco reais). No governo do presidente Lula foi ampliado e recebeu o nome de Bolsa Família. Existem vários trabalhos acadêmicos que mostram que no período FHC, por trás das rubricas sociais, existia uma série de gastos que pouco ou nada ajudaram os pobres - as pessoas que por definição deveriam ser os maiores beneficiários desse tipo de ação pública. Na realidade, o governo tucano de FHC, Serra & Cia. gastou muito dinheiro para ajudar quem não é pobre e pouco para ajudar os pobres. O problema surgia também em outras áreas. No caso da educação, os gastos com o ensino médio eram direcionados aos mais ricos. Para citar um número: apenas 8% do que era gasto no ensino médio foi para alunos do grupo 20% mais pobres. Mas a grande distorção estava no ensino superior. Quase metade de todo o orçamento das universidades públicas beneficiava os alunos das famílias pertencentes ao extrato dos 20% mais ricos. A metade mais pobre praticamente não se beneficiava do dinheiro (público) das universidades - que pertence ao que sabemos ao chamado "gasto social". Conclusão semelhante pode ser obtida ao olharmos a saúde. Embora os gastos fossem menos concentrados nos ricos do que no caso do ensino superior, também aí os pobres acabam tendo pouco acesso ao dinheiro. Exemplos: 53% dos pacientes das clínicas do SUS vêm de famílias pertencentes aos 20% mais ricos, contra apenas 2% dos 20% mais pobres. No caso dos hospitais do SUS, esses números são respectivamente, 45% dos 20% mais ricos e 8% dos 20% mais pobres.
A conclusão, a partir de uma série de números é simples, no governo FHC o dinheiro dos chamados “gastos sociais” simplesmente não atingiu os pobres. Ele foi capturado por pessoas relativamente ricas para o padrão brasileiro.

Fonte base da pesquisa:
A Era FHC um Balanço.