quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Serra e o parece que é, mas não é



Muito antes do atual charlatão indiano ajudar a campanha de Serra, outro "consultor" fez a cabeça do candidato. Ele é Drew Westen, um americano especialista em dar palpites para conservadores republicanos. Vejam a foto acima de Serra, em junho de 2009, prestando máxima atenção na palestra do autor de "The political brain". Os conselhos são redondinhos para mentes curtas. Segundo ele, não importa ter uma plataforma racional em uma campanha política, propostas complexas, o importante é a emoção. Mais importante de tudo é a forma de dizer, menos o conteúdo em si. Dito de outra maneira, o importante não é ser, mas parecer que é.

O tucano avampirado adorou, e descobriu que tinha talento para seguir os mandamentos do americano. Afinal, já tinha a experiência do Caso Lunus, onde seu grupo de espionagem esperou o momento certo para fotografar dinheiro de campanha da Roseana Sarney e tirá-la da eleição. Tudo parecia um enorme crime com a ajuda da mídia.

São os conselhos de Westen que Serra usa agora, neste momento de descida constante nas pesquisas. Diz ser um perseguido, uma vítima, mas na verdade é a raposa, o criminoso. O importante é usar a mesma mídia para fazer o show. E ela está trabalhando.

Resta ver se o tucanato, amplamente rejeitado nas pesquisas, e sua mídia desgastada e a cada dia mais desimportante terão alguma influência. Até agora parece que todos caminham para a mesma lata de lixo da história.

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