quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Vida cervical


Devo mil desculpas aos leitores do blog. Nada de grave com o blogueiro. Menos faltaram canalhas para apontar. Bastou o acúmulo de estresse da vida proletária, uma mudança de endereço, alguns caixotes sendo carregados na cabeça, uma coluna cervical sendo atingida, um micro pedindo reformatação do HD, para calar o escriba. Coisa pouca. O suficiente para reflexões que tentarei aos poucos relatar.

A primeira constatação deste longo período foi o sumiço da tal oposição. Segue a mídia tal qual banda sustentando os acordes de um show enquanto os artistas principais foram aos camarins. Lá, o que imagino estarem fazendo agora alguns dos perdidos caciques do PSDB, DEM e PPS, é o que explica uma reportagem da Carta Capital de 17 de junho, que acabo de reler. Nela, o relato da apresentação do professor de neurociência cognitiva, Drew Western, autor de um best seller, “O cérebro político”, aos perdidos políticos.



Vejam a cara de atenção do Serra, é impressionante. O vampiro acredita na tese do professor de que o mais importante não é a razão na política, mas a emoção. Mais vale parecer que é do que ser. Como se estes precisassem desta lição. Uma constatação da teoria que consultores servem apenas para dizer aquilo que os contratantes já sabem, desejam apenas provar e convencer mais alguém.

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