No momento em que quarto maior banco de investimento do mundo abre falência, fico imaginando se já não estaria na hora de abrirem a cortina para que a sociedade pudesse enxergar o tamanho da sanha especulativa que fazem com o nosso dinheiro. Operações futuras sempre me pareceram brincadeira de monopólio. E só agora elas estão sendo apontadas como parte do problema e da falta de regulação.
Nunca entendi como a sociedade pode achar normal a existência de uma operação em que se ganha com o desastre dos outros. Menos ainda entendo como até hoje a grande mídia conseguiu ficar impune ao fato de ter "esquecido" de apurar o enorme movimento nas bolsas, neste tipo de operação, em ações da United Airlines, dias antes do 11 de setembro de 2001. Apenas um repórter independente, Tom Flocco, seguiu a pista, chegando ao banco de investimentos AB Brown, de NY. Curiosamente, propriedade de A.B. Krongard, diretor executivo da CIA à época. Os jornalões trataram o fato apenas com a irrelevância da primeira versão, que creditava a Al-Quaeda o investimento. E o repórter foi esquecido, ou tratado como um Protógenes do momento.
Quem sabe quando ruir este cassino, junto toda uma civilização, algum sinal de fumaça resultante possa contar a verdade sobre os fatos?
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
E lá vai o Lehman Brothers...
Postado por Jurandir Paulo às 09:09
Marcadores: 11/9, crise americana, quem lê tanta notícia
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2 comentários:
colega
Abunda Canalha tem uma linguagem que é da minha laia. Gostei muito e me identifiquei de cara. Descobri hoje, por acaso e como estamos no mesmo barco, hablando de coisas similares, viaje no meu (www.mafuadohpa.blogspot.com), um professor de história de Bauru SP, intrometido e inconformado como todos os que estão preocupados com os destinos desse mundo.
henrique perazzi de aquino - bauru sp
Caro Henrique,
A identificação também foi minha. Seu blog é aparentado ao nosso. Já está devidamente linkado às nossas leituras. Um forte abraço a você e ao povo da Bauru.
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